Anatomische les van Dr. Deijman - Rembrandt |
"O efeito placebo provoca mudanças
reais:
1.- o efeito de um analgésico placebo
corresponde a 6-8 mg de morfina (LEVINE; GORDON, 1984) em um estudo em dor pós
operatória de cirurgia odontológica;
2.- há uma fortíssima correlação entre os
efeitos analgésicos do placebo com aumento de opióides internos, sendo
estabelecida sua mediação em pelo menos alguns tipos de analgesia por placebo
(LIPMAN et all, 1990).
3.- o efeito placebo analgésico é cortado bloqueando-se
receptores para opióides (BENEDETTI, 2008);
4.- o efeito placebo também aumenta a
produção de dopamina em neurônios dos núcleos da base, em pacientes com doença
de Parkinson (BENEDETTI, 2008)."[1]
Experiências
subjetivas não são evidências científicas para validar a hipótese Deus, nem
milagres de cura nem para validar coisa alguma.
Não só por
conta do efeito placebo, mas também pelo próprio funcionamento do cérebro, que
busca padrões, tenta dar sentido a tudo, edita memórias, suprimindo-as ou
criando-as, cria alucinações, sons e sensações a partir dos hormônios que
libera. "O seu cérebro não consegue analisar as situações de forma
completamente racional, avaliando todas as variáveis envolvidas em cada caso.
Para fazer isso, ele precisaria de ainda mais circuitos - e muito mais energia.
Mas, ao longo da evolução, a natureza encontrou uma solução: o cérebro pode
mentir para seu dono. Sim, mentir. Descartar informações, manipular raciocínios
e até inventar coisas que não existem. Dessa forma, é possível simplificar a
realidade e reduzir drasticamente o nível de processamento exigido dos
neurônios. São efeitos colaterais do funcionamento normal do cérebro"[2],
diz Suzana Herculano-Houzel, neurocientista da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ).
A explicação
dos fenômenos sensoriais criados pelo cérebro como sendo de ordem mística,
sobrenatural e divina denota apenas que os indivíduos em questão não se deram
ao trabalho de investigar outras possíveis causas para tais ocorrências. Ou,
tendo-as investigado, preferiram negar as conclusões cientificas, apesar de
usufruírem cotidianamente dos frutos da ciência, e confiarem suas vidas e sua
segurança a áreas do conhecimento humano como Medicina, Arquitetura, Biologia,
Astronomia, Informática, Transportes e tudo o mais. Todas as experiências
místicas de fé religiosa que são divulgadas como prova da interferência do
sobrenatural no mundo real e, por extensão, da existência de um deus, são
passíveis de serem explicadas pela ciência, inclusos aí os milagres de cura, as
possessões, as alucinações, mudanças de comportamento, de voz e mesmo de
personalidade. Na verdade, a maioria já o foi.
O efeito
placebo da fé religiosa eventualmente (mas nem sempre) possibilita aos crentes
em um deus que vivenciem realmente as consequências desta fé em seus corpos, em
seu cérebro e em sua vida, porém, quando posta à prova nos eventos externos a
esses indivíduos, a crença em um deus não faz diferença nas Leis da Física ou
na aleatoriedade e nas probabilidades estatísticas. Crer que um deus lhe dará
uma vaga de emprego, mais dinheiro, sucesso profissional ou oportunidades de
melhoria na qualidade de vida ou proteção contra os males do mundo é
infrutífero e contraprodutivo, pois nada disso depende do efeito placebo, e
expõe a capacidade desse indivíduo de transpor para uma causa externa a si o
que deveria ser fruto de seus cuidados, esforços e trabalho. A crença de que um
deus pode e vai agir sobre os outros seres humanos e sobre a natureza para
beneficiar alguém que crê nele pode até paralisar os esforços individuais para
o gozo da vida plena e ser um causador de constantes frustrações, complexos de
culpa de não estar orando o suficiente ou de não ser um bom fiel, ou mesmo
suscitar a necessidade de encontrar um culpado pelos seus fracassos que não
seja ele mesmo ou o sistema econômico injusto em que está inserido. É quando se
chega, então, aos conceitos de pecado, demônios agindo, culpas a expiar e
motivos misteriosos de Deus para o fracasso e as angústias pessoais.
O
relacionamento crente/Deus baseia-se, mais que tudo, numa relação de troca de
favores: o crente ora, jejua, pratica rituais, doa dinheiro às igrejas, canta e
dança acreditando que, em retribuição, Deus atenderá aos seus pedidos e mudará
as leis do Universo em seu favor. Ainda que ocorram eventualmente coincidências
probabilísticas entre as orações e rituais e o alcance do que se pretendia na
barganha, temos inúmeras situações onde esta coincidência não ocorre, e é
quando o religioso justifica o fracasso com a máxima de que "Deus não
quis", ou "Deus age por caminhos misteriosos", "O Demônio
interferiu" ou ainda "Estou fraco na fé, preciso orar mais".
Recusa-se, o
religioso, a confrontar todos os casos em que a fé religiosa funciona (como
efeito placebo) para suas angústias e dores com os igualmente numerosos casos
em que isto não ocorre; e com todos os outros casos em que a fé não atua nos
fatores externos a ele: por mais que ore, jejue e seja um bom religioso, nada
muda em suas conquistas de ordem prática, na ocorrência de acidentes,
violências e doenças, na sua vida profissional e etc. Mas, quando algo de bom
acontece nesse âmbito, o religioso não hesita: Foi Deus que quis! A oração
funcionou! Deus se importa comigo e ouviu o meu clamor! Caso a fé religiosa
tivesse algum efeito na vida dos seus praticantes além da eventualidade do
efeito placebo, teríamos inevitavelmente que religiosos deveriam ser menos
atingidos em epidemias, tragédias, catástrofes naturais ou doenças congênitas e
más formações fetais; estariam mais protegidos de atos de violência, de
acidentes e de qualquer evento negativo aleatório, como a morte súbita, por
exemplo. Então, por que os seres humanos ainda creem em um deus, apesar de
todas as evidências científicas de que nada no mundo obedece a uma vontade
inteligente que pode favorecer ou desprestigiar os indivíduos, de acordo com o
quanto oram, como vivem, como praticam sexo ou como se relacionam com os
outros?
Uma das
hipóteses para o surgimento da religião é de que ela começou com as tentativas
dos primeiros Homo Sapiens Sapiens de entender o mundo, num esforço de
raciocínio lógico, embora ainda desaparelhado das ciências e do conhecimento de
como a natureza funciona. Nessas tentativas, foi natural que se fizessem
correlações entre os eventos naturais aleatórios e a vida do grupo: se alguém
faz uma pintura na caverna representando uma caçada bem sucedida e, na caçada
seguinte realmente o resultado foi bom, e tendo essa coincidência se repetido,
seria lógico para o caçador da Idade da Pedra supor que ambos os eventos
estivessem interligados. Se, ao contrário, a caçada foi um fracasso, talvez
mesmo com a morte de um dos caçadores, apesar do mesmo desenho ter sido feito,
também seria natural que se buscasse a explicação em algo que se fez de
diferente naquele dia, ou em alguma forma de retaliação da natureza, como se
esta fosse uma entidade antropomórfica, capaz de se zangar ou se alegrar pelo
que os humanos faziam, e de retribuir ou puni-los. Uma vez que as coincidências
entre os atos humanos e o sucesso ou fracasso nas suas empreitadas estivessem
estabelecidas como interdependentes, faria todo o sentido do mundo partir para
a tentativa de multiplicar os sucessos e evitar os fracassos.
De forma
lógica, os primeiros seres humanos acreditaram que precisavam se relacionar com
os fenômenos naturais como se relacionavam entre si, na base da retribuição, do
cuidado mútuo, da solidariedade ou da troca de favores; então qualquer ato que
antecedesse um dos seus sucessos, como dançar em volta do fogo, desenhar nas
paredes das cavernas, se curvar ao Sol pela manhã ou atirar os inimigos na
cratera de um vulcão serviria para agradar a Natureza, as entidades
desconhecidas que mandavam chuva ou raios e trovões, os monstros marinhos ou as
sombras da noite.
Dessa forma,
quando estudos indicam que o nosso cérebro evoluiu para crer no sobrenatural,
não nos parece tão absurdo assim, nem tão definitivo: os seres humanos mais
crédulos e menos curiosos sobre o desconhecido mantinham-se cautelosamente
longe de barulhos estranhos, eventos que não entendiam, sons que não conheciam,
animais nunca antes vistos; ficavam seguros em suas suposições de que melhor
não investigar do que se arriscar e possivelmente perecer; e logo passaram a
creditar tais eventos misteriosos a alguma força que os observava e com eles
interagia, matando-os caso se arriscassem a investigá-la e recompensando-os com
a sobrevivência caso não. Assim também preferiam manter e repetir seus rituais
supersticiosos, na crença de que tinham algum poder sobre a natureza, e mesmo
quando falhavam, pois contavam que a falha se dava em decorrência de algo que
desagradou a Natureza, o Vulcão ou o deus Sol. E se esmeravam nesses rituais,
multiplicando-os para tentar aplacar a ira dos eventos que não entendiam, mas
que deveriam ser tais e quais como eles, com as mesmas paixões, orgulhos
temperamentais e vaidades, já que eles mesmos eram o único exemplo que tinham
de uma inteligência superior entre todos os seres vivos. Totalmente lógico,
nesse contexto, supor que qualquer ser superior aos seres humanos pensaria e
sentiria como eles, só que com mais poderes e compreensões. Foi quando passaram
aos deuses antropomórficos, que sucederam os zoomórficos dos seus antepassados
ainda não de todo conscientes de que eram Sapiens. Os fatos ou os indícios de que o cérebro
humano evoluiu para crer não são evidências de que exista um deus, mas sim de
que a evolução e a seleção natural nos trouxeram nesse caminho, que não é de
forma alguma inevitável.
"África, 3 milhões de anos atrás. Um
dos nossos ancestrais caminha por uma trilha cercada de arbustos. De repente,
ouve um barulho no mato. Pode ser o vento, mas também pode ser um bicho pronto
para o bote. Se o hominídeo se apega à segunda possibilidade e corre, mesmo não
existindo fera por perto, comete um engano, mas continua vivo. Se, no entanto,
atribui o ruído a uma brisa e segue a passos lentos, seus minutos estão
contados caso exista um animal à espreita. É a esse exemplo que recorre o
psicólogo americano Michael Shermer em seu novo livro, Cérebro e Crença, para
sintetizar nossa necessidade biológica e evolutiva em criar e reforçar
crenças."[3]
Os seres
humanos que hoje continuam crendo em deuses e eventos sobrenaturais estão, na
verdade, reproduzindo fórmulas de entendimento do mundo que de há muito tempo
já foram refutadas ou elucidadas pelas ciências de forma inequívoca.
As tradições
das práticas e da fé religiosas ainda trazem a sensação de algum controle sobre
os eventos naturais, de algum relacionamento especial com um ser superior, a
partir do qual se tem alguma segurança contra as ocorrências aleatórias que nos
fazem sofrer diariamente e ao longo de toda a nossa vida. A natureza, sob a
ótica dos religiosos, foi criada pronta, por Deus, sem retoques, e com apenas
um objetivo: servir-nos.
Mas há regras,
é claro! Exatamente como os homens primitivos, os religiosos de hoje continuam
barganhando com o ser supremo criador de todo o Universo em troca de uma boa
caçada, de um abrigo contra o clima, ou contra a verdade irrefutável de que
tudo acabará em breve, para qualquer ser vivo. A morte, o fim de tudo, o sumir
da existência é o primeiro medo de todos os animais, um medo instintivo que o
faz lutar para sobreviver desde o nascimento. Diante de uma morte sem motivo
aparente (uma doença, uma picada de um animal desconhecido, um esforço físico
enorme ou períodos longos sem dormir ou sem comer e beber água), conjecturavam
sobre o significado daquilo, quedavam-se pasmados e, quem sabe até sonhassem
com o morto, vendo-o vivo e bem, de forma que lhes parecia muito vívida e real.
Os sonhos são
uma das funções cerebrais para a consolidação das memórias, mas é claro que os
primeiros Sapiens não podiam saber disso e a eles parecia natural acreditar que
os mortos estariam vivos em algum outro lugar, e se comunicavam com os vivos
através do onírico. Assim também as pareidolias que lhes fazia ver o rosto de
um falecido nas nuvens ou nas manchas no chão, as coincidências entre um sonho
com ele e uma ótima caçada, entre outras possíveis ocorrências, desembocaram na
conclusão de que a morte não é o fim da vida e que esta deve continuar de
alguma forma, em outro ambiente. Cogitar numa continuação da vida após o corpo
deixar de funcionar é (novamente) totalmente lógico em se tratando de seres
humanos ainda na infância tecnológica e científica, uma vez que não entendiam a
morte e suas causas; mas não se justifica nos dias atuais, quando a ciência já
esclareceu os vários fatores que nos levam à morte, e nenhuma deles foi um
suposto pecado original. Relatos de ocorrências de comunicação com os mortos
através de sonhos, orações, visões e outros que tais são ainda comuns hoje em
dia, porém há explicações perfeitamente racionais e científicas sem a
necessidade de interferência sobrenatural ou divina. Quando tantas e tão vastas
pesquisas foram e são feitas sobre EQM - Experiências de quase morte, sobre
aparições de espíritos, sobre interferência dos astros na personalidade humana,
sobre como a Terra se formou e sobre as várias formas de vida que já a
habitaram e habitam, não há razão alguma para que se mantenha a crença na vida
após a morte, senão a tradição, o condicionamento familiar e social, a
superstição e o medo irracional da terrível possibilidade de Deus existir e te
castigar para sempre por não crer nele.
Nenhuma dessas
pesquisas comprova os textos sagrados de nenhuma religião (vale ressaltar que
tais pesquisas seguem o método científico, o mesmo conjunto de regras que
garantem o funcionamento da Medicina e de toda a aparelhagem tecnológica de que
dispomos hoje). Ao contrário, em se tratando da Bíblia, todas as afirmações
pretensamente de um deus onisciente e criador de tudo se mostraram equivocadas
cientifica e historicamente. O deus bíblico erra em Astronomia, em Biologia, em
Geologia, em Medicina, em Ciência Naval, em Ética, em Humanismo e em tudo o
mais.
O ateísmo vai
de encontro a essa possível característica evolutiva cerebral, da mesma forma
que o vegetarianismo vai de encontro aos hábitos onívoros evolutivos de nossos
antepassados, assim como a medicina vai de encontro à hereditariedade,
corrigindo doenças congênitas. Não é por que algo pode ser evolutivo que seja
definitivo e válido, e que não deva ser combatido ou corrigido. Uma
característica evolutiva não é necessariamente benéfica para todo o sempre nem
em qualquer ambiente ou status quo,
mas apenas facilitadora da adaptação ao meio em um período específico. Negar a
própria natureza não é, de por si, negativo, quando essa negação é baseada na
não necessidade desse aspecto e mesmo na irracionalidade dele. Em sendo a
crença mística a natureza do ser humano e hoje a responsável por tantos males
sociais quanto éticos, esta natureza deve e precisa ser negada e ultrapassada.
Não vivemos mais em grupos tribais, em meio ao desconhecido e ao medo constante
de sucumbir diante das feras ou de doenças misteriosas.
Quando o meio
era hostil aos seres humanos, mais seguro seria ser supersticioso, logo, a
crença nas superstições nos foi repassada pelos nossos antepassados. Mas o
mundo mudou, as mentalidades mudaram, o método científico nos mostrou que não é
mais necessário especular e contar com as coincidências, mas que é possível
investigar as causas e as consequências dos eventos e fenômenos, explicá-los,
compreendê-los e, se for o caso, combatê-los.
Hoje, a
humanidade não precisa mais de um Pai Supremo para a curar, proteger ou
dominar. Não há mais necessidade alguma de buscar explicações sobrenaturais
para os eventos naturais, para as doenças ou para a morte. Nem há necessidade
de se agradar a alguma divindade que, em tudo e por tudo, não faz a menor
diferença em nossas vidas, já que é intangível, inoperante e ineficiente para
resolver os problemas que a ciência se esforça por solucionar e soluciona, um
por um, na medida em que avança em investigações e aquisição de conhecimentos.
A humanidade
está entrando na maturidade cerebral, em que uma possível tendência a crer no
sobrenatural não é mais facilitadora da sobrevivência. Não, apenas promove a
alienação da realidade e do usufruto da vida plena, o bloqueio das funções
racionais do cérebro, o afastamento dos grupos humanos entre si, o preconceito
e a dominação de uma crença sobre outra e dessas sobre os não crentes.
"Você é ateu? Pode estar negando a sua
própria natureza. O cérebro nasce programado para acreditar em algum tipo de
deus, e a fé não é opção pessoal nem chamado divino: é uma tendência biológica,
que se desenvolveu ao longo de milhares de anos de evolução. Essa ideia, que desagrada
a crentes e ateus e é uma das teorias mais polêmicas entre os cientistas,
parece ter sido finalmente comprovada por um novo estudo, realizado por
pesquisadores do Instituto de Saúde dos EUA (NIH).”[4]
O caminho da
maturidade humana é a abolição de qualquer conceito místico, sobrenatural ou
religioso, segregacionista e baseado em salvos e não salvos, em favor dos
conceitos científicos que nos provam que somos todos iguais, irmanados pela
universalidade do código genético, pelo parentesco total e inequívoco dos seres
humanos uns com os outros e com todas as formas de vida neste planeta.
O ateísmo é uma
das consequências do desenvolvimento científico, da democratização de seus
frutos e da mudança das mentalidades por ele provocado. A ciência nos prova,
pois funciona, que o conceito de um deus não é condizente com o funcionamento
do mundo nem com a separação e dominação dos seres humanos uns sobre os outros
baseados em diferenças de tradição religiosa ou em qualquer outro preceito que
alegue superioridade e inferioridade.
Como negar a
irmandade genética? A ciência nos prova que somos todos produtos dos mesmos
eventos, com a mesma origem e funcionalidades, e com o mesmo fim. A vida é um
processo natural e a consciência de que estamos vivos e de que vamos
inevitavelmente morrer, mas que, enquanto estivermos aqui estaremos lutando
para permanecer é a prova de que somos mais do que um projeto de uma
inteligência pervertida, que teria nos criado para adorá-la nessa vida e numa
vida imaginária após a morte. O ser humano é mais do que um boneco criado para
adorar a um ser superior. A vida humana é mais do que isso. É em si mesmo, um
evento que merece ser vivenciado de forma plena em todos os seus aspectos.
Somos seres
vivos! Conscientes, inteligentes, capazes de feitos tão assombrosos quanto
enviar uma sonda robô a outro planeta e aos limites do Sistema Solar.
Sempre procurei por um post assim, e finalmente achei.
ResponderExcluirMelhor post que já vi, obrigado por fazer algo assim.
Foi cansativo de ler todo o texto mas valeu a pena...
Na era das viagens espaciais, do motor de dobras, ainda existem pessoas que creem em um deus que tudo pode, que castiga, mata e pode te mandar para um inferno criado por ele mesmo isso e inconcebivel...
ResponderExcluirTexto maravilhoso
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