quarta-feira, 27 de julho de 2011

O frio argumento humano parte II

Seguindo o post anterior, o que aqui trato parece se inclinar intrinsecamente às religiões “evangélicas”, mas não. São para todas. Talvez, (como já dito anteriormente) visualizando Brasil, a hermenêutica latente sobrescrita não tarda nos parecer estranha, já que outros cristãos parecem ser mais passivos, e outras idolatrias são reservadas.
Na verdade, os católicos nada mais agem com o passar da evolução religiosa, o que os transfere sentimentos menos inquietantes, uma vez que sua disposição sócio-financeira correlata sua disposição de manter os padrões. Sim, meus irmãos, somos hipócritas e defendemos aquilo que nos mantém de pé, eretos a qualquer outra disposição contrária. A pessoa possui uma boa estabilidade (financeira, social, saúde) e da referencias a suas crenças por esta razão. Isso, os católicos fazem por achar intransponível sua performática. Lembrem-se: para entender o outro, PRECISO SUBJULGÁ-LO para poder crer que isso não me afetará. Posso entender e compreender alguém que acredita em lobisomem desde que eu tenha CERTEZA ABSOLUTA QUE ESTE NÃO EXISTE.
Com essa premissa, o católico põe-se no “achismo” de entender as outras religiões – e seus primos outros cristãos – para, assim, derramar sua sabedoria com relação ao que se pensam os outros. Nada mais narcísico (vindo de seu deus, esperar o quê?).
Já as outras religiões não são reservadas, são reservistas. Esperam sua hora ideal para aparecerem. É negócio, mesmo que sua loja esteja aberta desde 457 d.c., pelo presidente de honra Maomé, ou mais antiga ainda, pelos estrategistas Amaterasu Omikami com seu xintoísmo ou Abraão com seu judaísmo. Na verdade, estas igrejas sabem que culturalmente o povo brasileiro teria extremas dificuldades de adaptação a suas regras que, mesmo as mais “brandas” são diferentes daquilo que o cristianismo sempre nos pregou. Mas como qualquer idolatria e, principalmente, convicção relativa à poder, não poderia deixar de se apresentar ao grande público e demonstrar suas virtudes, em detrimento a sua real função na sociedade.
Tentem, mesmo que de maneira leiga, fazer uma associação entre o poder econômico no transcorrer das histórias de cada povo e sua religiosidade. É um axioma da politização da sociedade em termos sociais, culturais, econômicos e religiosos.
Mas claro que essa clareza de informação não levará – nem de imediato e, em alguns casos, nunca – as pessoas a perceberem o quanto tudo isso é munipulativo, e que o viés desse sistema será sempre aquele que se predispõe a ser moldado. Veja o exemplo das escrituras sagradas...
Bom, deixe para o próximo post.

P.S.: Prometo ser mais rápido a postar algo da próximas vez. Tenham fé, irmãos e irmãs...

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